Boa parte da população sofre, em algum momento da vida, com a temida cárie. Apesar de muita gente achar que é um problema normal, a cárie não deve ser vista assim não! Pode parecer clichê, mas a prevenção é o melhor remédio neste caso! E é muito fácil evitar que você tenha esse problema. Quer saber o que causa a cárie e como preveni-la? Continue lendo!

O QUE É A CÁRIE

Você já deve saber que a cárie é uma doença. Entretanto, o que muita gente desconhece é o fato de que ela é multifatorial, ou seja, tem mais de um causador. No caso, quatro causadores:

– Hospedeiro (dente)
– Micro-organismo (bactéria streptococcus mutans)
– Dieta cariogênica (rica em quantidade e principalmente frequência de ingestão de açúcares e carboidrato fermentável)
– Tempo (você pode ter todos os três fatores citados acima, mas, se não ficarem tempo suficiente para a instalação da lesão cariosa, não haverá lesão).
 
A cárie é como uma degradação da estrutura dentária causada por reações químicas que ocorrem no biofilme (placa bacteriana). Parece difícil entender, né?! Mas dá pra resumir assim em outras palavras: é um conjunto de fatores que levam à degradação dental, podendo causar incômodo e dor.

A CÁRIE PASSA DE PESSOA PRA PESSOA?

Muitas pessoas perguntam se é uma doença infecciosa. Pois bem: não é! Pode-se ter presença da bactéria, mas ausência de doença. A grande maioria da população apresenta essa bactéria, porém nem todos desenvolvem a doença, apenas aqueles que apresentarem os quatro fatores juntos. Resumindo, a doença não é transmissível, porém o micro-organismo é!

Portanto, às mamães de plantão: você beija seu filho/filha na boca? Se sim, o ideal é deixar esse hábito de lado, porque você estará expondo essa bactéria mais cedo para a criança.

Podemos dizer que a cárie é uma doença comportamental e que depende de um fator determinante: o consumo de açúcar e de carboidratos fermentáveis. Se você conseguir restringir o consumo de açúcar, ou pelo menos o tempo em que ele fica fermentando, conseguimos controlar a doença. Boa notícia, né?

SALIVA: ALIADA CONTRA A CÁRIE

Precisamos de qualidade na alimentação e na higienização!

De forma geral, a melhor opção para prevenir esse problema é escovar bem os dentes e utilizar fio dental diariamente. Por isso, é essencial fazer uma profilaxia (limpeza dental) e avaliação profissional a cada 4 a 6 meses. Além disso, evite passar muitas horas com os dentes sujos, especialmente depois de consumir alimentos açucarados. Mas, acima de tudo, é necessário consultar um profissional para avaliar caso a caso e instruir o paciente a como agir em relação à saúde bucal.

COMO SABER SE TENHO CÁRIE?

O primeiro sinal da cárie dental, por incrível que pareça, é uma lesão de mancha branca. Porém, se já passou dessa fase, ela pode ter formado uma pequena ou até mesmo grande cavidade. E ela pode ainda estar mais amarelada, mais amarronzada ou preta.

Hmmm… E se você começou a sentir uma dorzinha chata no dente há chances de ser cárie também. A sensibilidade ao gelado, quente, doce, ou até mesmo ao tocar em um dente também podem ser alguns dos sintomas. Já passou por isso? Então, você certamente sabe como é desagradável esse incômodo!

Vale lembrar que logo no início a cárie pode não apresentar sinais visíveis e sintomas. Por essa razão, se você reparar em alguma dessas situações indicadas acima, procure de imediato um profissional, pois a cárie poderá estar em um estágio mais avançado, o que exige cuidados especiais no consultório odontológico. Com o equipamento adequado e até mesmo com o uso do raio-x, como resultado, o dentista poderá avaliar a situação da cárie e indicar o tratamento adequado para o seu caso.

E QUAL É O TRATAMENTO?

Para tratar a doença, nós temos que:

1. Evitar a instalação
2. Interferir na progressão
3. Reparar suas sequelas

O tratamento vai variar do tamanho da lesão e da proximidade com a polpa (nervinho do dente). Existem tratamentos com aplicação de flúor e resina infiltrativa, uma técnica muito inovadora que tem nos ajudado bastante na paralisação e restauração da cárie sem necessidade de fazer uma cavidade; portanto, tratamento mais conservador. Mas também temos tratamentos um pouco mais invasivos. Se a cárie está um pouco mais avançada, temos que removê-la com uma broquinha e restaurar esse dente. Às vezes, por exemplo, é preciso tratar o canal desse dente.

Em suma, o tratamento é personalizado para cada tipo de lesão; portanto, visite seu dentista regularmente para que ele possa te instruir um pouco mais a respeito e intervir, se necessário.

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