Saúde bucal: um olhar pela Medicina Tradicional Chinesa

É fato: existe uma conexão íntima entre as partes do corpo humano. Assim, não há isolamento. Nesse sentido, a saúde bucal tem relação com órgãos do corpo. Antes de tudo, a Medicina Tradicional Chinesa (MTC), há mais de 5 mil anos, sugeriu a existência de canais energéticos (meridianos). Ou seja, a exemplo de rios que abastecem as cidades, estes percorrem o corpo nutrindo cada parte, por menor que ela seja. Continue lendo!

 

Saúde bucal e o microssistema dos dentes

O microssistema dos dentes contribui quando se trata do diagnóstico de doenças no interior do corpo. Dessa forma, neste laço entre órgãos, vértebras, glândulas e dentes, o corpo nutre primeiro os órgãos vitais no caso de doença. Assim, deixa dentes (e cabelo, pele, unhas…) em segundo plano, o que, por pobreza energética e sanguínea, tem pouca vitalidade.

 

Saúde bucal

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Nas figuras, há relações e diferentes aspectos por trás de eventuais desequilíbrios dos órgãos ou dentes. Esta é uma via de mão dupla, e quando um não tem saúde, o outro também, ou seja, em maior ou menor grau, sofre prejuízo.

 

“Não existe corpo sem boca, nem boca sem corpo.”

 

Assim, encontramos um princípio básico do organismo humano, inclusive da saúde bucal: dependência entre todas as suas partes.

Exemplo: o rim é o órgão com relação energética e que garante a vitalidade dos ossos e dos dentes.

Ele é responsável por levar a energia (Qi) pelos meridianos (caminhos de energia) e por abastecer os dentes.

Além disso, o rim gerencia as trocas metabólicas que determinam a qualidade e o tempo de vida dessas estruturas importantes na mastigação, na digestão e absorção dos nutrientes.

Há relação entre os rins e trato genito-urinário e dentes incisivos. Além disso, entre o fígado e a vesícula biliar com os caninos. Na mesma linha, pulmão e intestino grosso com os pré-molares superiores e molares inferiores. Ainda, o baço, pâncreas e estômago com os molares superiores e pré-molares inferiores. Por fim, o coração e intestino delgado, ao siso.

 

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Assim sendo, precisamos avaliar o paciente como um todo indivisível. Isto é, não podemos ver uma pessoa apenas como uma boca separada de todo o resto do sistema que forma o corpo humano.

 

Dentista biológico: um profissional que une saúde da boca e do corpo

Você já ouviu falar sobre dentista biológico e sobre as relações entre os dentes e os órgãos do corpo? Pois é, existem inúmeros artigos científicos que descrevem como a interferência em um dente pode ocasionar diversas reações no restante do corpo e vice-versa. Dessa forma, tais relações são o que a Odontologia Biológica estuda e defende.

O trabalho do dentista biológico

Nesse sentido, esta nova abordagem odontológica respeita profundamente cada tecido bucal e, para tanto, utiliza materiais biocompatíveis. Assim, também podemos chamá-la de Odontologia Integrativa, já que, nesta visão, cada elemento dentário tem relação com um determinado órgão. Então, o dentista biológico atua com esse princípio. Para trabalhar com esta perspectiva odontológica, é preciso um profundo conhecimento da Medicina Tradicional Chinesa, a fim de evitar que uma intervenção inadequada cause transtornos em um órgão, devido à sua estreita ligação através dos meridianos energéticos.

Dentro desta mesma linha, há muito a oferecer aos pacientes quando a biocibernética bucal é trabalhada, pois são avaliados os aspectos posturais e as disfunções têmporo-mandibulares como pontos fundamentais no alívio de dores como cervicalgias, lombalgias, dores nos joelhos e outras tantas manifestações cujas causas são disfunções dentárias.

Dentista biológico em atendimento.
Dr. Guilherme Gasparovic, dentista biológico

Era da Odontologia Metal Free

Antes de mais nada, um exemplo claro da aplicabilidade da Odontologia Biológica é a utilização da zircônia quando há a necessidade de fazer implantes. Estética e previsibilidade de resultados são duas das vantagens da implantodontia de zircônia em comparação com a de titânio, mas a principal delas é a seguinte: biocompatibilidade. A partir dos estudos integrativos da odontologia, não se permite mais que os pacientes tenham metais em suas bocas, como os implantes de titânio, as restaurações de amálgama de prata (escuras), coroas metalo-cerâmicas ou qualquer outro ‘tratamento’ à base de metais. Há estudos científicos que confirmam os malefícios da biocorrosão dentro do osso dos pacientes por conta dos implantes de titânio. Já a zircônia, por ser completamente biocompatível, é a opção ideal. O material está no mercado internacional há mais de 20 anos e está ganhando cada vez mais espaço no Brasil com dentistas biológicos.

Em síntese: qual seria a sensação, como paciente, de entrar em uma clínica para tratar seus dentes e sair de lá com o sorriso dos sonhos e, como um bônus, sem sentir aquela dor nas costas que incomoda há tanto tempo? Integramos a saúde bucal e a saúde do corpo, como não poderia deixar de ser, já que se trata de um único organismo. Essa é a nova odontologia, mais humana, mais abrangente e mais completa.

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